O que seria do poeta se não fosse a tristeza
Tal tristeza que o toca no coração
Momentos estes que em um curto espaço de tempo
O faz escrever tênues poemas
O poeta está vivo com o coração sangrando
Vomitando as dores de um amor perdido
Deixando versos e prosas em um velho pedaço de papel
Que a pouco voava com a caricia de um vento fraco
Relembrando as caricias suaves e macias.
De sua mulher amada, desaba em prantos.
Sentindo todo o sangrar de seu peito
Calejado e dolorido de tanto sofrer por amor
O poeta sofre sozinho nos cantos, calado.
Escreve olhando as estrelas num brilho alado
Em um momento tão perfeito que se deita no chão
Frio e gelado como o seu coração
Seu corpo surrado já fede
É um momento triste de sua vida
Abrindo o coração e o mostrar para o mundo
O que passou durante o caminho da vida
Sofrimentos estes que nos remetem...
Remetem a lembranças dos tempos felizes
Tempo que passou rápido em mentes felizes
Já em corações magoados o tempo não passa
Agora já está no fim de sua caminhada
Sorriu com o amor, cantou para uma flor.
Escreveu cartas de amor, lembrou de fatos.
Sofreu muito, já vê que o fim está próximo.
Sander Carlos de Pádua.
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