Pobre criança feliz em seu habitat
Quente e confortável, o ventre de sua mãe.
Crescendo mais e mais a cada dia
Já modelando as silhuetas de sua mãe
Esperando em algum momento conhecer
O mundo externo ver o sol brilhar pela primeira vez
Sentir a voz materna e sedosa ecoar
Ouvir o canto de ninar e dormir como um anjo
Sorrir e chorar, fazer seus pais felizes.
Apenas dar alegria, o mais puro sentimento.
Apenas crescer feliz por cada minuto.
O que aconteceu para o meu prévio fim
Pobre criança, arrancada do ventre de sua mãe.
Eliminada em um ato de loucura
Abandonada para a terra comer
Quanta alegria se foi, momento difícil de lidar.
Será que seria um ser ruim pra ter me feito isso
Mãe o que fiz de tão ruim para me abandonar
Acabar com todos os meus sonhos
Apenas queria dar lhes felicidade
Sander Carlos de Pádua
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