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terça-feira, 19 de março de 2013

Andarilho



Diante do sol eu e uma carteira de cigarros
Quando vi uma sombra obscura, ofuscando o velho sol
Que está ali todos os dias, por entre as nuvens.
Iluminando o caminho do andarilho

Observei uma sombra que se aproximava
Tinha um contorno feminino, lindo.
Pensei no que poderia acontecer, poderia morrer?
Tendo a última chance acendi um cigarro

Quando sinto uma brisa que me deixa arrepiado
O sol não estava quente, mas a fumaça sim.
A sombra já estava próxima de mim
Sentia que queria algo, logo vou morrer?
Sem ter o que fazer, outro tive que acender.

Será realmente a morte?
A fadiga não era por estar se aproximando
E sim por não a reconhecer
O que estaria por trás desta sombra?

Sinto uma leve chuva
O sol continuava ali brilhando
A brisa soprando meu rosto

Ela já turva quase que totalmente o sol
O ambiente fica obscuro.
Ela chega muito próxima de mim

Fico apavorado e grito. E agora?
Ficando tudo escuro ainda sinto a chuva
Quando acordo recostado em uma árvore
O sol já se punha e uma leve brisa passa por meu corpo

Pego um cigarro
Continuo a viagem da vida
Pensando o que acontecerá
Na minha próxima parada.

Sander Carlos de Pádua (em algum dia do passado)

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