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quinta-feira, 28 de março de 2013

Dias sem Sol




Nem sempre o sol vem de manha
Para iluminar os nossos caminhos
Andarilhos no escuro são apenas sombras
Que vemos longe nas estradas

Quase sem luz peço passagem
Quase cego fico ao relento sob arvores
Mais um dia sem sol
Mais um dia sem luar

Pensando nas coisas que virão
Dos olhos, da solidão.
Os dias têm que ser claros
Com o pensamento do que é bom

Sem brilho, sem o canto dos pássaros.
Olhe-me e me diga o que seria sem o alvorecer
Onde estaria a alegria de viver
O desabrochar das flores o vapor do orvalho

O que seria?


Sander Carlos de Pádua

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