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terça-feira, 2 de abril de 2013

Nada que falo




Castelos longos e distantes
Ninguém pode explicar coisas do alem
Coisas que ninguém explicou

Um pensamento no vazio
Com o ar de um pensador
Pensando no acaso
Sofrendo sem dor

Viajando no destino
Em cada canto vou amanhecer
Sem rumo, sem volta.
Sem lado, os opostos se atraem.

Cada coisa que digo
Não é para se lembrar
Tudo que aconteceu no passado
É para ter um novo começo

Coisas que alguém lhe disse
Talvez não deva nem guardar
O sentimento é algo que deixei de acreditar
Procurando um sentido

Estrelas que brilham no céu
E nos levam para o mar
Ondas e viagens
Que não sei onde vou parar

Nada disso que falo
É para se guardar
Castelos escuros
Nem sempre são sombrios

Nas sombras sem fim uma imensa cobra
Chamam-nos para vir
Uma estrada brilhante sem andarilhos
Somos apenas vermes feitos de argila

Seres irracionais pensantes
Atos de desilusão não nos levam para lugar algum
Um brilho no olhar
Apenas sonhos

Sander Carlos de Pádua 

1 comentários:

Unknown disse...

..Lindo Demais!..

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